Skip to main content
Blog

Novo golpe mira advogados e clientes: Pedido de Pix para liberar verbas judiciais

By 8 de setembro de 2025No Comments

Tem se tornado cada dia mais comum a prática de golpes envolvendo falsários que se passam por advogados de escritórios contratados. Nesses golpes, os criminosos entram em contato com os clientes que possuem processos judiciais em andamento, solicitando pagamentos, geralmente via Pix, sob o falso argumento de que tais valores seriam indispensáveis para liberar créditos judiciais.

Geralmente, o contato dos golpistas é realizado pelo WhatsApp, contendo a fotografia do advogado que já atende o cliente, porém, a partir de um número de telefone desconhecido. Essas imagens, em sua maioria, são obtidas em redes sociais, como o LinkedIn ou Instagram, o que aumenta a sensação de credibilidade e reduz a desconfiança inicial do cliente.

Além disso, nesses contatos, os criminosos chegam a mencionar o número do processo, o nome das partes, a matéria em debate judicial e até os valores discutidos, criando um cenário de aparente veracidade antes de solicitar o pagamento (via Pix ou outro), para suposta liberação de verbas judiciais.

O que muitos não sabem é que, de fato, nesses casos, os golpistas utilizam informações reais dos processos, como número, nome das partes e dos advogados, valores discutidos, entre outros. Isso é possível porque, em regra, os processos judiciais são públicos, permitindo que qualquer pessoa que tenha acesso ao sistema do processo eletrônico possa consultá-los irrestritamente.

Diante desse cenário, a Silva Vitor, Faria & Ribeiro | Sociedade de Advogados esclarece que seus profissionais não solicitam pagamentos de taxas ou despesas processuais por meio de Pix, ainda mais para que seja feita liberação de valores em discussão judicial.

Na realidade, todos os procedimentos financeiros oriundos de processos judiciais são conduzidos pelo escritório por meio de trâmites formais e transparentes, com a comunicação adequada ao cliente e, quando aplicável, mediante o envio de boletos devidamente identificados, sempre encaminhados através dos canais institucionais já conhecidos. Ademais, qualquer valor a ser pago e vinculado ao processo, caso necessário, sempre é feito por boleto emitido pelo respectivo tribunal, tendo o número do processo associado ao referido boleto, bem como o nome das partes.

De todo o modo, em caso de dúvida ou suspeita, se o caso de receber contatos em nome de advogados que se apresentem como integrantes da Silva Vitor, Faria & Ribeiro | Sociedade de Advogados, especialmente, se houver solicitação de pagamentos via pix, o cliente deve entrar em contato diretamente com o escritório, pelos contatos já conhecidos, antes de realizar qualquer transação financeira.

De igual modo, é importante comunicar outras pessoas que podem ser abordadas indevidamente e enganadas. Como por exemplo, em caso de um cliente empresa, deve-se comunicar o setor financeiro e ou outros departamentos.

Também é possível denunciar esse tipo de golpe às autoridades competentes. A denúncia é uma importante forma de coibir esse tipo de prática ilícita e meio de tentar responsabilizar os envolvidos.

A OAB, diante do crescente número de tentativas desse tipo de golpe, lançou uma campanha nacional de conscientização, verificação e um canal de denúncias. Vide: https://www.oab.org.br/noticia/63063/oab-lanca-campanha-nacional-e-plataforma-de-verificacao-contra-golpe-do-falso-advogado

A Silva Vitor, Faria & Ribeiro | Sociedade de Advogados reafirma o seu compromisso com a segurança, a transparência e a ética no exercício da advocacia, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários, ou para orientar clientes acerca de eventuais denúncias a serem realizadas nessas situações.

#ProcessosJudiciais #PixGolpe #Falsarios #AlertaJurídico #FraudeJudicial #AdvocaciaSegura #SegurançaJurídica

Kátia Santos
Advogada e Consultora Jurídica
Sócia da Silva Vitor, Faria & Ribeiro Advogados